domingo, 23 de setembro de 2012

CONJUNTIVITE

O RISCO DAS SOLUÇÕES CASEIRAS

Olhos avermelhados, coceira e um incômodo insuportável.

Apesar de dificilmente ultrapassar uma semana, uma conjuntivite mal curada poderá causar danos graves e prolongar-se por meses. Os oftalmologistas advertem que as soluções caseiras nem sempre são apropriadas, já que olhos vermelhos, algumas vezes, podem indicar mais do que uma mera conjuntivite.
"Conjuntivite é um nome genérico para processos inflamatórios que atingem a conjuntiva. Existem doenças mais graves que se manisfestam de forma semelhante, como as ceratites, mas o diagnóstico só pode ser definido por um médico. Se o tratamento for inadequado, há riscos até mesmo de o paciente perder a visão", explicam os médicos.
As soluções domésticas contribuem para este perigo. Pingar sumo de limão para clarear os olhos, na opinião de médicos, é um verdadeiro crime. "Os olhos são muito sensíveis e o limão, além de ser ácido, não resolve o problema e pode mesmo agravar a situação." Igual advertência é em relação à água morna. O costume de colocar compressas mornas para aliviar a dor pode ser recomendável para outras partes do corpo, mas não pode ser aplicado aos olhos, devido a sensibilidade da região. Até mesmo os colírios e a água boricada só devem ser usados sob recomendação médica.
Dependendo da causa, a conjuntivite pode ser crônica, com fases mais agudas quando se está próximo a suas origens, como no caso da conjuntivite alérgica.

TIPOS DE CONJUNTIVITE

BACTERIANA: apresenta secreção com pus, turvação da visão, olhos congestionados. Normalmente é tratada com antibióticos.

ALÉRGICA:  a secreção é mucosa, com mais coceira e olhos menso congestionados, A frequência deste tipo de conjuntivite depende do tratamento que o paciente fizer contra a alergia. Ocorre em pessoas mais predispostas, como por exemplo quem tem rinite e ou bronquite. Não é contagiosa e pode ou não ocorrer nos dois olhos ao mesmo tempo e o alérgeno mais comum é o pólen.

TÓXICA: é a mais fácil de diagnosticar. Acontece quando algum produto químico, como xampu ou perfume, penetra nos olhos. A gravidade dependerá da quantidade do produto que irritou o olho. Exemplos de agentes tóxicos: colírios medicamentosos, produtos de limpeza, fumaça, maquiagens, etc.

VÍRAL: parecida com a bacteriana, não apresenta pus, embora acarrete maior vermelhidão nos olhos. É comum, nesse caso, os gânglios na área das orelhas ficarem doloridos ao toque e aumentarem de tamanho. Extremamente contagiosa e é a mais comum.

INSTRUÇÕES DE TRATAMENTO

* seguir corretamente as normas de higiene, lavando sempre as mãos antes de passá-los nos olhos;
* evitar usar os mesmos objetos que uma pessoa contaminada, principalmente toalhas de pano;
* usar soro fisiológico, em vez de água boricada, que não é esterelizada;
* colocar compressas com água filtrada gelada sobre os olhos, jamais usando água quente ou soluções com sal;
* evitar contato rosto a rosto com pessoas contaminadas;
* PROCURE O MAIS IMEDIATO SER ATENDIDO POR UM MÉDICO.